terça-feira, 23 de julho de 2013

A minha verdadeira verdade sobre a crise em Portugal.


            (Fonte da Foto: Grande Lata)

Se o Mundo fosse uma aldeia, Portugal seria um sem-abrigo que dorme numa casa de papelão no chão da calçada.
O resgate do FMI seria um nobre cidadão que imprimiria notas em casa (com uma impressora e papel normal) e que de seguida emprestaria esse dinheiro virtual em formato de "ajuda" ao sem-abrigo. O memorando de entendimento seria algo que previa o resgate da casa de papelão do sem-abrigo como garantia de pagamento, assim como as calças, a camisa rota, os sapatos e todos os dentes da boca. A casa resgatada era depois vendida ao todo poderoso farrapeiro (compadre do nobre), que a triturava e voltava a vender ao peso, o restante "material" resgatado teria destino semelhante.
Neste ponto da analogia o sem-abrigo passa a dormir literalmente no chão, está nu, sem dentes e descalço. Para além da miséria que já tinha e a nova que acabou de adquirir, tem agora a divida e os juros da divida para pagar.
O nobre como sinal de boa fé daria "emprego" e regras de conduta ao sem-abrigo ao qual pagaria com mais dinheiro impresso em sua casa na sua impressora banal, gerando assim um ciclo vicioso de mais fome e miséria, aquilo que eu chamo de:

ESCRAVIDÃO CRÓNICA E IRREMEDIÁVEL

Parece mau demais para ser verdade, e é só por isso que ninguém acredita.

Acorda Portugal!


Nuno Almeida
23/07/2013

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