Se o Mundo fosse uma aldeia, Portugal
seria um sem-abrigo que dorme numa casa de papelão no chão da
calçada.
O resgate do FMI seria um nobre cidadão
que imprimiria notas em casa (com uma impressora e papel normal) e
que de seguida emprestaria esse dinheiro virtual em formato de
"ajuda" ao sem-abrigo. O memorando de entendimento seria
algo que previa o resgate da casa de papelão do sem-abrigo como
garantia de pagamento, assim como as calças, a camisa rota, os
sapatos e todos os dentes da boca. A casa resgatada era depois
vendida ao todo poderoso farrapeiro (compadre do nobre), que a
triturava e voltava a vender ao peso, o restante "material"
resgatado teria destino semelhante.
Neste ponto da analogia o sem-abrigo
passa a dormir literalmente no chão, está nu, sem dentes e
descalço. Para além da miséria que já tinha e a nova que acabou
de adquirir, tem agora a divida e os juros da divida para pagar.
O nobre como sinal de boa fé daria
"emprego" e regras de conduta ao sem-abrigo ao qual
pagaria com mais dinheiro impresso em sua casa na sua impressora
banal, gerando assim um ciclo vicioso de mais fome e miséria, aquilo
que eu chamo de:
ESCRAVIDÃO CRÓNICA E IRREMEDIÁVEL
Parece mau demais para ser verdade, e é
só por isso que ninguém acredita.
Acorda Portugal!
Nuno Almeida
23/07/2013
MUITO BEM !!!! MUITO BEM!!!! BEM DITO!!! MUITO BEM!!!!
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